segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mais sobre a tecnica....

          No ocidente, nós tivemos um período em que as crianças não podiam ser estragadas com carinho excessivo, então elas eram deixadas chorando sozinhas no berço, para que não ficassem mal acostumadas. Os bebês eram logo separados de suas mães ao nascer. Achava-se que o parto natural era traumatizante, e o número de cesarianas cresceu de forma absurda. Isso foi nos afastando cada vez mais do nosso instinto natural. Hoje sabe-se, através de pesquisas, que o contato imediato e constante com o filho após o parto, é significativo para despertar o instinto maternal. A abundância do leite e a confiança na capacidade de cuidar de sua cria dependem desse contato. 

          Pesquisas nos mostram que bebês prematuros que receberam a massagem apresentaram um ganho de peso diário considerável (cerca de 47% maior), eram mais ativos e alertas e mostraram um desenvolvimento neurológico mais maduro do que os bebês que não receberam a massagem.

          Ao estimular a pele do bebê eu estou trabalhando diretamente 3 milhões de células, entre 100 e 340 glândulas sudoríparas, 50 terminações nervosas e 90 cm de vasos sanguíneos. Isso em cada 3 cm de diâmetro. Estima-se que existam em torno de 50 receptores por 100 milímetros quadrados num total de 640.000 receptores sensoriais. Pontos táteis variam de 7 a 135 por centímetro quadrado. O número de fibras sensoriais oriundas da pele que entram na medula espinhal por via de raízes posteriores é muito superior a meio milhão. A pele representa perto de 12% do peso total do corpo e é o maior sistema de órgãos exposto. a estimulação sensória natural da massagem acelera a mielinização do cérebro e do sistema nervoso, o que aumenta a velocidade da transmissão de impulsos do cérebro para o resto do corpo.

          Então, ao massagear meu bebê, eu estou lhe oferecendo estímulos físicos que vão melhorar seu sistema respiratório, ativar seu sistema imunológico prevenindo contra gripes, viroses, e outras doenças.

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