ACALMA O BEBÊ LEVANDO A UM SONO MAIS TRANQUILO. Nove meses de espera, as vezes bastante atribulada.... decisões sobre o parto, aspectos práticos como enxoval, quarto, outros filhos...
E chega o dia finalmente! Estamos nós na maternidade prestes a ver o rostinho daquele ser que habitou por tempo nossa barriga... Médicos, enfermeira, primeira mamada, primeiro cocô (super importante! Meu caçula levou 2 dias para fazer seu primeiro cocozinho e eu preocupada... a médica só perguntou se tinha o buraquinho... Sim! Então, tá tudo bem!); e de repente, estamos nós em casa com aquele pacotinho, que as vezes, só chora, as vezes mama muito, as vezes só dorme! Tudo é motivo de preocupação. Tá dormindo muito? Será que está respirando?
Uma das grandes dificuldades dos pais, principalmente os de primeira viagem é compreender as necessidades do seu filho recém nascido. Como saber se aquele choro é fome, se é desconforto pela fralda molhada, se é vontade de ir para o colo, se é frio, ou calor? Ou sono.... ou ....
A criança quando nasce não sabe, ainda, que é uma pessoa separada da mãe. Tendo sido una com ela por nove meses, ela não sabe onde acaba e onde começa o resto do mundo. O ambiente no útero era extremamente vivo. A cada movimento de sua mãe, uma nova cambalhota, o ritmo suave de sua respiração, as batidas de seu coração, os sons diversos que lhe chegavam aos ouvidos. O tempo todo o bebê era embalado e tocado e massageado.
Todos os seus sentidos começam a ser ativados ainda dentro do útero, até o gosto da placenta estimula suas papilas gustativas, daí a necessidade da mãe adquirir hábitos saudáveis durante a gravidez, não ingerir bebida alcoólica, preocupar-se com a ingestão de café, chocolate, etc... alimentos que podem causar dependência pois seu bebê ao nascer sofrerá com a ausência destas substâncias. (Ninguém vai dar café ao bebê, não é mesmo? E sabemos como o período de abstinência é difícil!)
Mas esta é uma outra história! Voltemos para a shantala. Então, o bebê dentro do útero tem um universo de estímulos que cessam no seu nascimento. Muitas vezes são deixados sozinhos no berço por longos períodos, em silêncio! É preciso compreender que o bebê necessita ser tocado para saber que o mundo aqui fora também pode ser vivo, cheio de amor! Nosso papel como pais é mostrar à criança como funciona este mundo aqui, e a forma como o recebemos será de fundamental importância para o desenvolvimento do juízo que ele fará de si mesmo e do mundo em que está fadado a viver.
Ao aplicar-lhe a shantala, estamos mostrando para ele um pedacinho do céu!
Aos poucos vamos nos sentindo mais e mais seguras com as formas de cuidá-lo, a experiência com a shantala se estenderá por todas as outras áreas (banho, mamadas, sono) e agirá também sobre nosso próprio corpo, ativando em nós o instinto (animal!?) de proteção da nossa cria e começamos a compreendê-lo de uma forma inexplicável. E ELE SE SENTIRÁ SEGURO! E poderá então explorar seu estranho mundo novo sabendo que nos braços de sua mãe encontrará a atenção, sorrisos, carinhos, canções e conversas, mensagens de amor que o ajudarão a formar uma auto imagem positiva. Ao segurar seu filho use mais do que os braços, use todo o seu coração e desejo de transmitir-lhe segurança e ele ficará tranquilo.
Sei que nós, mães, temos as nossas dificuldades. Ao nos tornarmos mães estaremos revivendo muito de nossa própria infância que pode não ter sido um mar de rosas. Portanto, não busque a perfeição, e peça ajuda caso fique sobrecarregada demais. Seu filho sentirá a diferença.
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